Por que o Irã crê que Israel poderia estar preparando um ataque contra sua instalação nuclear?

For: Elijah J. Magnier

Traduzido for: Alan Dantas

Em um nível de prontidão militar sem precedentes, o “Eixo da Resistência” liderado pelo Irã declarou um alerta máximo em todas as frentes, como preparação para uma possível batalha ou guerra no Oriente Médio antes da chegada ao cargo do presidente eleito Joe Biden.

Fontes de dentro do “Eixo da Resistência” dizem que “os EUA não podem estar planejando uma guerra contra o Irã com a saída do Presidente Donald Trump do cargo em breve”. Entretanto, não se exclui que o ” fanfarrão da vizinhança”, o Primeiro Ministro Benyamin Netanyahu, gostaria de realizar um rápido ataque às instalações nucleares iranianas a fim de sabotar o acordo nuclear pronto para quando Biden assumir o poder. No caso de um bombardeio israelense seguido de uma retaliação iraniana, a administração Trump pode então intervir com o pretexto de “defender” Israel”.

As fontes explicam que Israel, a Arábia Saudita, os Emirados e Bahrein temem o acordo EUA-Irã e acreditam que se trata de uma idéia terrível e um erro que não serve aos interesses de Israel. Além disso, a Arábia Saudita está trabalhando de todo o coração para “cortar a cabeça da cobra“, o Irã, e acredita que isso é essencial para sua segurança e mesmo domínio do Oriente Médio, não obstante sua própria incapacidade de submeter o país mais empobrecido, o Iêmen, após cinco anos de guerra. Este grupo está totalmente equivocado porque é improvável que o Irã entre diretamente na armadilha israelense-Saudita e seja arrastado para a batalha. Entretanto, o Irã está em estado de alerta máximo, ainda mais do que na época em que derrubou um drone americano ou atingiu diretamente uma base americana no Iraque, quando as possibilidades de guerra eram muito altas.

Há poucas dúvidas sobre o desejo de Israel de fazer todo o possível para evitar que Biden volte ao acordo nuclear com o Irã, assinado por Barak Obama em 2015. Para isso, Israel está em condições de liderar a defesa do Golfo, agindo em seu favor e em seu nome, criando uma coalizão contra o Irã e o desejo futuro dos EUA de colocar o acordo nuclear de volta na mesa.

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