
Elijah J. Magnier
Trad. Alan Dantas
O Congresso dos EUA não terá nenhum papel na aprovação ou bloqueio do acordo nuclear Irã-EUA pois os negociadores ocidentais de Viena consideraram que o acordo JCPOA de 2015 seria ressuscitado com um anexo explicando alguns de seus artigos e ligando outros com condições específicas. O Ministro das Relações Exteriores iraniano Amir Abdolahian deveria viajar à Áustria para se encontrar com seu homólogo norte-americano Antony Blinken na Europa para visitar a frente oriental durante a guerra russo-ucraniana. Embora todas as partes e apenas pequenos detalhes assinados na última minuta do acordo nuclear ainda estivessem pendentes, a Rússia interveio para adiar a conclusão do acordo nuclear para depois do Noruz, no dia 21 deste mês, solicitando um acordo por escrito – que se espera que os EUA encontrem seu caminho para contornar.
O acordo nuclear de 2015 estava prestes a ser assinado com uma reunião direta entre as autoridades iranianas e americanas pela primeira vez desde que o Presidente Donald Trump revogou o JCPOA em 2018. Entretanto, a Rússia solicitou aos EUA garantias por escrito de que as sanções a Moscou não prejudicariam a cooperação russa em “comércio, investimentos e cooperação técnico-militar”. O Departamento de Estado dos EUA respondeu que as sanções contra a Rússia “não estão relacionadas e não devem afetar sua potencial implementação”. Entretanto, a preocupação da Rússia se baseia em sua experiência com as promessas dos EUA que estão na origem da guerra contra a Ucrânia e em sua exigência de que a OTAN permaneça dentro de suas fronteiras de 1997 sem avançar “um centímetro”.
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