
Elijah J. Magnier
Trad. Alan Dantas
A Rússia anunciou que sua frota do Norte e do Pacífico e sua força aérea estratégica nuclear começaram a circular na implementação das ordens do presidente russo Vladimir Putin e a ficar em alerta máximo. O Presidente Putin leva as coisas muito a sério, longe de fazer blefes. Portanto, ele deu este passo estratégico porque a guerra em curso está ocorrendo apenas em solo ucraniano, um país relativamente pequeno em comparação com a Rússia, mas é a última batalha dos Estados Unidos por sua liderança e dominação do mundo.
A Europa está travando uma guerra não anunciada contra a Rússia, alocando meio bilhão de euros para fornecer ajuda militar, armas defensivas e ofensivas e aeronaves para a Ucrânia. O Kremlin anunciou seu controle total do espaço aéreo ucraniano, dizendo inconscientemente à Europa que abateria todos os aviões e o consideraria um ato de guerra. A Europa recebeu e entendeu os sucessivos avisos de Putin em alto e bom som quando o Presidente disse que enviaria caças para a Ucrânia. Isso levou a Polônia a declarar que não estava pronta para permitir que a Europa fosse atravessada ao fornecer jatos para a Ucrânia, porque isso confirmaria seu papel direto na guerra.
Mas esta não é uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Antes da operação militar, o Presidente Putin declarou suas exigências, pedindo aos EUA que se comprometessem por escrito a remover todas as armas estratégicas dos países da ex-União Soviética, particularmente os que faziam fronteira com a Rússia. Putin explicou especificamente que a OTAN deveria voltar ao limite de 1997 antes que 16 novos países fossem acrescentados à sua adesão. Este ato – disse ele – violou o espírito do acordo de 1990 entre os presidentes Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan. O que significa que a operação militar ucraniana é apenas o início de uma dura batalha de wrestling entre a Rússia e os EUA.
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