Ganhos e perdas na Turquia, Israel e Irã? Biden entraria em guerra ou abandonaria o Oriente Médio? (2/3)

Elijah J. Magnier

Trad: Alan Dantas
Israel se beneficiou grandemente do governo do Presidente dos EUA Donald Trump durante seus quatro anos de mandato. Trump “doou” o que não lhe pertencia, violou as resoluções das Nações Unidas quando deu a Israel os Altos de Golã ocupados pela Síria e promoveu Jerusalém a capital de Israel. Para torcer os braços dos palestinos e infligir mais dificuldades, Trump acabou com o financiamento anual de 65 milhões de dólares para a Agência de Socorro da ONU que forneceu apoio a 5 milhões de refugiados palestinos. Seu Secretário de Estado Mike Pompeo declarou que os assentamentos judeus da Cisjordânia não eram “inconsistentes com o direito internacional“. 

Seguindo o conselho do Primeiro Ministro israelense Benyamin Netanyahu, o Presidente dos EUA se retirou do acordo nuclear de 2015 conhecido como o JCPOA.  Israel se sentiu protegido sob Trump, aproveitou a oportunidade e alegou ter bombardeado a Síria mais de 360 vezes e realizado ciberataques, sabotagens e assassinatos no Irã. Trump arriscou a presença das tropas americanas no Iraque e colocou suas tropas sob ameaça iminente ao permitir que Israel bombardeasse posições iraquianas e matasse mais de 18 oficiais de segurança e destruísse oito armazéns. 

E por último, a administração dos EUA ofereceu uma normalização dos países do Oriente Médio com Israel porque a causa palestina não é mais uma prioridade para muitos líderes” (como erroneamente acreditam os analistas). Israel nunca foi um pária regional no Oriente Médio, mantendo relações não expostas com muitos estados árabes e do Golfo. Mas, como Israel se beneficiou do apoio incondicional dos EUA e quais os benefícios, se é que houve algum, que Netanyahu reuniu para si e para Israel?

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