O acordo nuclear na rota das negociações: o que esperar?

Elijah J. Magnier

Trad. Alan Dantas

A visita do funcionário encarregado da política externa europeia, Josep Borrell, a Teerã na semana passada não causou nenhuma ruptura no nível das conversações nucleares que estão paralisadas. Entretanto, abriu o caminho para o retorno das conversações indiretas EUA-Irã no Qatar, previstas para terça-feira à tarde ou quarta-feira, o mais tardar, no Qatar.

O aumento da tensão nas últimas semanas devido ao longo impasse, e a troca de mensagens negativas entre o Irã e os EUA, ocorreu através da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA): a inação ocidental e as contramedidas iranianas foram dominantes nas últimas semanas. Rafael Grossi, diretor da AIEA, declarou que o Irã foi responsável por não fornecer respostas satisfatórias relacionadas ao urânio descoberto em três locais não declarados onde Teerã era suspeito de conduzir atividades nucleares. Esta acusação foi negada pelo Irã, que ofereceu justificativas há mais de 11 anos sobre a mesma questão e acusou a AIEA de coletar informações enganosas e “orientadas à sabotagem” da inteligência israelense.

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